(Fonte da imagem: Reprodução/YouTube)
Como pode um peixe vivo viver fora da água fria? Bom, enquanto os pequenos seres aquáticos não conseguem sobreviver fora desse ambiente para os cientistas estudarem os hábitos naturais desses animais com mais tranquilidade, pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) criaram um peixe automatizado que se movimenta como se estivesse vivo, podendo acompanhar os cardumes sem assustar os habitantes das águas.
Tudo é coordenado por um circuito na cabeça do robô que transmite as informações para o resto do corpo do pequeno ser mecânico. A cauda não é composta por articulações rígidas e motores, mas sim por um sistema de canais com dióxido de carbono que se inflam para gerar o movimento, criando um resultado tão natural como dos seres vivos.
E, assim como os peixes também são capazes de realizar movimentos rápidos para fugas, o pequeno robô também consegue imitar essa manobra. Com uma tubulação na cabeça, a máquina solta uma explosiva energia de CO2 capaz de fazer uma volta de 100 graus rapidamente e acompanhar o cardume.
O modelo criado pelos cientistas é focado na velocidade, não dando tanta atenção para a longevidade do peixe-robô, mas eles acreditam que em breve conseguirão uma versão que acompanhará os pequenos seres aquáticos para estudá-los com mais cuidado. Abaixo você pode conferir o vídeo em inglês dos pesquisadores apresentando a máquina e os rápidos movimentos que ela é capaz de executar.
Se até então um peixe vivo não consegue viver fora da água fria, pelo menos alguns robôs estarão prontos para acompanhar os pequenos seres vivos dentro dos rios e mares – e ajudar a ciência durante esse tempo.
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