Explorar museus fechados e escuros é um tema recorrente em diversas histórias de ficção, quase sempre narradas em tom de tensão e adrenalina. É neste cenário instigante e de acesso tipicamente proibido que o projeto After Dark vai conceder a internautas o privilégio de vagar à noite entre as obras de valor inestimável da Tate Britain, uma das galerias que compõe o museu nacional de arte moderna do Reino Unido.
A proposta da ideia vencedora do primeiro iK Prize, prêmio que recompensa talentos da indústria digital, é permitir que visitantes do site da Tate possam, no período noturno, controlar remotamente robôs equipados com câmeras e lanternas nas dependências da galeria. O objetivo consiste em oferecer uma experiência que dê ângulo e iluminação diferentes às representações de arte em exposição.
(Fonte da imagem: Reprodução/Tate)
Os responsáveis pelo programa são o trio Tommaso Lanza, Ross Cairns e David Di Duca. Juntos eles compõem o estúdio de design digital do produto The Workers e ganharam a recompensa de 70 mil libras pela criação do conceito e para levarem o projeto do protótipo para o público.
Do seu computador para o mundo
Ainda não foram revelados detalhes sobre quantos robôs circularão simultaneamente pelo local ou como funcionará o sistema de concessão de controle para cada pessoa. No entanto, sabe-se que o visitante, além de passear pelo museu, poderá também transmitir e comentar ao vivo sua experiência para o mundo, através da internet.
After Dark tem previsão de lançamento entre o final do primeiro semestre e início do segundo semestre de 2014.
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