Robô Remus, capaz de capturar imagens e detectar metais (Fonte da imagem: Reprodução/Pop Science)
Muitos anos já se passaram desde o fim da Segunda Guerra Mundial, mas algumas famílias norte-americanas ainda são atormentadas diariamente com sequelas do embate universal. Estamos falando dos familiares de soldados que serviam à Força Aérea dos Estados Unidos e que sucumbiram em pleno Oceano Pacífico – os restos mortais desses militares permanecem até hoje em águas profundas, dentro de metais retorcidos que um dia já compuseram um avião de combate.
Mas Pat Scannon, fundador da ONG BentPop Project, está decidido a dar um pouco mais de conforto para essas famílias desamparadas. A organização dedica-se a realizar expedições em busca de caças militares que ainda possam estar abandonados no fundo do oceano, mais especificamente nas redondezas da República de Palau. O trabalho da instituição não é algo novo, mas a equipe liderada por Scannon ganhou um importante aliado nos últimos tempos: a tecnologia.
Em suas últimas buscas, a BentPop contou com a ajuda de um robô submarino autônomo conhecido como Remus, capaz de mergulhar profundamente para capturar imagens e detectar a presença de grandes quantidades de metais. Em um dos trabalhos mais significativos do invento, os exploradores foram capazes de usar os vídeos capturados pelo robô para criar um modelo 3D representando a aparência de um caça F4U Corsair.
De acordo com os diretores do projeto BentPop, ainda existem pelo menos oito aviões submersos no Oceano Pacífico que poderão ser recuperados com a ajuda do Remus a partir dos próximos anos. Você pode conferir fotografias de uma das expedições na galeria de imagens abaixo.
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