O futuro chegou! O momento pelo qual você tanto esperou está prestes a se tornar realidade e o sonho de termos um mordomo robótico não é mais exclusividade da ficção. Pesquisadores da Cornell University, em parceria com cientistas da Ashutosh Saxena, criaram um robô capaz de antecipar suas necessidades para ajudá-lo sem que você tenha que dar um comando para isso.
Quem nunca quis que um robô servisse seu almoço e enchesse seu copo de refrigerante quando necessário? Pois essas são apenas algumas das ações que a criação — que ainda não possui um nome, mas que poderia ser facilmente chamada de Rose, como a personagem de “Os Jetsons” — pode realizar.
De acordo com os pesquisadores, o robô consegue executar diversos tipos de tarefas básicas dentro de uma casa. O melhor de tudo é que essas atividades são executadas sem que a pessoa tenha falado a ordem corresponde. Isso acontece graças à tecnologia de antecipação desenvolvida pela universidade que faz com que a máquina consiga prever o que você precisa.
Ampliar (Fonte da imagem: Reprodução/The Verge)
Entre os serviços domésticos já obtidos, temos desde ações simples, como a organização de uma estante, até coisas mais específicas, como servir uma bebida ou preparar uma carne. Além disso, os cientistas apontam que o robô também é capaz de dar remédios a pacientes, fazendo com que ele possa ser usado como ferramenta auxiliar na enfermagem, por exemplo.
A proposta é que, além de ajudar em seu lar, a tecnologia possa ser melhorada e levada para outros ambientes. Em um futuro breve, essas máquinas podem ajudar médicos em cirurgias, entregando os equipamentos necessários para cada situação durante o processo.
Como funciona
Para que esse salto no futuro aconteça, o serviçal robótico possui uma base de dados com mais de 120 vídeos que o ajudam a analisar e entender o movimento do usuário para saber como reagir àquilo. A partir de um Kinect posicionado na altura dos olhos, ele lê sua postura e prevê o que você quer, realizando a tarefa automaticamente.
Mais do que isso, ele possui uma série de algoritmos complexos que detectam a ação e relacionam-na à reação esperada e aos objetos que estão por perto. A ideia é que, com base nessa leitura, o serviçal possa fazer aquilo que você quer e ainda percorrer todo o caminho necessário para isso.
E como todo bom robô que imita o ser humano, o mordomo de ferro também aprende com seus erros, melhorando sua precisão a cada tentativa. De acordo com os pesquisadores da universidade, ele já alcançou um índice de acertos de 83,1% em detecção de atividades consideradas de alto nível.
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