O universitário norte-americano de 19 anos Michael Reeves é um ótimo exemplo de que o ócio criativo (e produtivo) realmente existe. Com algum tempo de folga, o especialista em software e estudante de Ciências da Computação conseguiu criar em casa, usando materiais banais – como uma caixa velha de pizza e uma simples webcam –, uma espécie de robô capaz de identificar um rosto e direcionar um ponteiro de laser diretamente no olho de uma pessoa.
Nessa altura do texto, você já deve estar pensando: “OK, interessante. Mas por que criar um dispositivo que aponta um laser no olho de alguém?”. Sinceramente, não sabemos a resposta para isso e acreditamos que tampouco o jovem inventor. Porém, em casos como esse, devemos ter uma visão mais ampla para captar o espírito da coisa.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Tudo devidamente programado em C#
Abrindo possibilidades
Levando essa história em conta, você já parou para pensar que um garoto de 19 anos criou em sua casa, usando materiais simples e um bom conhecimento em programação, um robô que é capaz de reconhecer rostos e, mais importante ainda, mirar um dispositivo diretamente no olho da pessoa? Sim, já falamos sobre isso no primeiro parágrafo, mas talvez não a respeito do quão genial é isso.
A programação do robô foi feita em C# com Winforms para a interface de usuário e Emgu CV para a estrutura de reconhecimento facial
Tudo isso mostra que é possível criar engenhocas úteis, que poderiam ser usadas em um sistema de segurança que usa biometria, por exemplo, ou até mesmo em um sistema de defesa pessoal. O laser apontado no olho poderia muito bem ser um leitor de retina, uma câmera fotográfica ou qualquer coisa que precisasse ser mirada automaticamente para o rosto de alguém.
Para quem se interessa por códigos, a programação do robô foi feita em C# com Winforms para a interface de usuário e Emgu CV para a estrutura de reconhecimento facial, mas, como o próprio Michael Reeves humildemente brinca, “ninguém liga para isso”. Confira a seguir o vídeo completo com o experimento muito bem-humorado do estudante:
.....
E se o TecMundo fizesse eventos presenciais para discutir os temas mais interessantes relacionados a tecnologia? Cadastre-se no TecSpot e saiba tudo em primeira mão!
Fontes
Categorias