Via de regra, muitos robôs são feitos com partes que não permitem que determinados movimentos, como dobrar uma “articulação” ou coisas do gênero, sejam realizados com facilidade. Se antes isso era algo que parecia distante para alguns, os pesquisadores de Harvard mostraram que isso é possível com o Octobot.
Antes de qualquer explicação, é válido mencionar que o nome Octbot não foi dado ao robô sem um motivo justificável. Ele possui a forma de um polvo com oito tentáculos, além de ser feito com o auxílio de uma impressora 3D e ser capaz de funcionar de maneira autônoma.
Meet the ‘octobot’, the first self-contained robot made exclusively of soft, flexible parts https://t.co/EzPlgo78nQhttps://t.co/1p6r2eeQ8Q
— Nature News&Comment (@NatureNews) 24 de agosto de 2016
De acordo com os seus criadores, o robô será movido graças a uma reação química (obtida graças a um gás derivado de peróxido de hidrogênio), evitando a necessidade de usar baterias ou qualquer outro componente que fosse capaz de deixá-lo ainda maior e até mesmo desengonçado. No momento, ele é capaz de percorrer até oito quilômetros utilizando um mililitro de combustível.
O robô será movido graças a uma reação química (obtida graças a um gás derivado de peróxido de hidrogênio), evitando a necessidade de usar baterias ou qualquer outro componente que fosse capaz de deixá-lo ainda maior e até mesmo desengonçado
“Uma coisa que muitos queriam tentar no campo da robótica era criar robôs que fossem totalmente macios, mas o problema sempre foi substituir componentes rígidos como baterias e controles eletrônicos por sistemas análogos macios e então colocar isso tudo junto. Essa pesquisa mostra que podemos facilmente fabricar um dos componentes principais de um robô simples e totalmente macio, pavimentando a caminhada para designs mais complexos”, explicou Robert Wood, um dos responsáveis pela pesquisa.
Aliás, engana-se quem pensa que a equipe pretende parar por aqui. Com o primeiro sistema montado, os pesquisadores planejam ir além e dar vida a um robô que seja capaz de engatinhar, nadar e interagir com o ambiente ao seu redor. Se eles vão conseguir? Isso é uma pergunta que só o tempo pode responder, mas nós não duvidamos que isso aconteça futuramente.
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