Um novo experimento da Google está tentando desenvolver uma rede neural para que robôs consigam navegar e interagir com o mundo da mesma forma que os humanos. Você pode pensar que isso não passa do advento dos Cylons ou que a Skynet já tomou conta da gigante das buscas e está estudando para construir seus primeiros exterminadores. Mas, na verdade, esses braços robóticos pegando objetos são até engraçadinhos.
Eles lembram criancinhas meio bobas tentando brincar com esses trecos. Essa impressão acontece porque a Google não programou esses 14 robôs para agirem dessa forma. Eles apreenderam sozinhos compartilhando suas experiências. Tudo o que a empresa explicou para eles foi como realizar o procedimento de agarrar um objeto e soltá-lo em outro local.
Contudo, as máquinas precisaram entender sozinhas como elas podem fazer isso dentro de uma bandeja completamente bagunçada e cheia de objetos variados. Eles tinham estruturas, formas e densidades diferentes, eliminado quase todo tipo de padrão reconhecível.
A princípio, os robôs não obtinham muito sucesso ao selecionar os objetos e agarrá-los, mas, depois de cerca de 800 mil pegadas bem e malsucedidas, a rede neural começou a criar estratégias para operar os braços robóticos!
Por exemplo, quando eles escolhiam pegar um objeto que estava muito encostado em outro ou parcialmente obstruído, o braço robótico fazia um movimento para afastar o item incômodo e, só depois, de fato agarrar o item selecionado.
Esse aprendizado está sendo elaborado com máquinas para que, no futuro, robôs possam interagir melhor com o mundo humano e de forma segura. Usando o feedback da rede neural, foi possível reduzir a taxa de pegadas erradas para apenas 18%.
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