(Fonte da imagem: Reprodução/makr.io)
Os quatro jovens idealistas fundadores da rede social Diaspora – que prometia ser uma alternativa mais segura ao Facebook – mudaram completamente de foco e agora estão trabalhando em um novo site para criar e compartilhar memes.
O projeto batizado de Makr.io é uma “ferramenta de remixagem colaborativa da web”, na qual os usuários vão poder selecionar imagens pré-definidas, colocar legendas engraçadas e distribuir entre amigos através das redes sociais. É algo como o 9GAG ou 4Chan, mas com edição e habilidades sociais.
Novos rumos
Os projetos do grupo mudaram de direção depois que Ilya Zhitomirskiy, cofundador do site, cometeu suicídio no ano passado. Além disso, fazer um clone do Facebook com mais respeito à privacidade é difícil, de acordo com uma reportagem do site de notícias All Things D sobre o assunto.
Ainda segundo o site, a ideia de criar o Makr.io surgiu uma semana depois da morte de Zhitomirskiy, quando Maxwell Salzberg, um dos cofundadores do Diaspora, e mais 20 amigos começaram a mandar tweets com piadas de um para outro, dentro de uma mesma sala.
Eles fizeram isso de forma a trazer um pouco de conforto em um momento de luto, mantendo o “espaço privado” de cada um. Esse sentimento de criação coletiva foi a inspiração para o desenvolvimento do Makr.io. O site é bastante simples: basicamente, os usuários podem adicionar legendas em diversas fotos. Em seguida, outras pessoas podem desmontar, modificar e repassar as imagens.
O fim do Diaspora?
Segundo Salzberg, o Diaspora não está morto. Criada em 2010, a ambiciosa rede social obteve um financiamento de 200 mil dólares no popular site de arrecadação de fundos Kickstarter, mas não conseguiu decolar devido a dificuldades do projeto e brigas internas.
Apesar dos problemas, o Diaspora mantém-se na ativa com seu projeto de código aberto e comunidade própria (atualmente a rede social está fechada para novos usuários). Mas, para o site de notícias The Verge, os dois produtos da empresa são bastante semelhantes, o que pode indicar uma “canibalização interna”.
Fonte: AllThingsD, The Verge
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