TikTok planeja lançar marketplace de produtos chineses nos EUA

O TikTok deve expandir em breve o seu funcionamento nos Estados Unidos com o lançamento de um novo serviço. Segundo uma reportagem do jornal The Wall Street Journal, a ideia da companhia é lançar um marketplace dentro da plataforma já existente, e que é um sucesso no país.

Batizado até o momento de TikTok Shop Shopping Center, o projeto é uma seção de comércio eletrônico para produtos de vendedores chineses — algo já realizado por companhias que estão em ascensão nos EUA, como Shein e Temu, ou pela própria Amazon.

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A interface do TikTok.Fonte:  Google Play Store 

O TikTok será o responsável por todas as etapas do processo, como exibição, marketing, pagamento, logística e até serviços de pós-venda. E os produtos devem ser exibidos em canais integrados na própria plataforma, para que os espectadores possam avaliá-los em vídeo e fazer a compra rapidamente.

O pagamento aos vendedores será liberado somente depois que o comprador receber a encomenda, evitando fraudes e o envio de itens defeituosos. Além disso, para evitar a formação de estoque e otimizar gastos, produtos sem procura serão devolvidos às lojas originais.

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Lançamento próximo

A ideia da ByteDance, empresa dona do TikTok, é converter parte da base de usuários massiva da rede social em consumidores em potencial, dando mais chances também a comerciantes locais. Testes com o serviço já estão em andamento desde o mês passado e o lançamento poderia acontecer ainda nos próximos dias, mas foi adiado internamente.

Segundo o The Verge, o lançamento nos EUA agora deve acontecer em agosto deste ano, ainda sem previsão de expansão para outras regiões. No momento, a companhia está recrutando funcionários para cuidar das diferentes etapas do comércio eletrônico integrado prometido, inclusive tirando colaboradores das concorrentes.

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Vale lembrar que, atualmente, a companhia chinesa não vive o seu melhor momento nos EUA. O app foi banido do estado norte-americano de Montana e ainda pode ter a suspensão decretada em todo o território do país sob a acusação de ser um risco para a segurança digital da população.