A rede social Twitter publicou nesta terça-feira (4) um texto que justifica e detalha algumas das atividades da empresa nos últimos dias, incluindo a polêmica restrição na quantidade de publicações que cada usuário poderia ver ao longo de um dia.
De acordo com a postagem feita no blog do Twitter Business, as "medidas extremas" de limitação nas postagens implementadas no último fim de semana — que até gerou instabilidade no aplicativo — foram realizadas para "remover spam e bots", além de outros "elementos mal intencionados que estão prejudicando a plataforma".
Segundo o Twitter, esses elementos estão interessados em obter dados para construir modelos de inteligência artificial (IA), além de manipular pessoas e conversações de várias maneiras no serviço. Não foram dados exemplos concretos de que tipo de ameaças seriam essas.
No escuro
Além disso, a companhia alega que não podia antecipar as informações para a comunidade, já que isso prejudicaria os estudos e ações de segurança realizados. "Atualmente, as restrições afetam uma pequena porcentagem de pessoas usando a plataforma e nós garantimos uma atualização quando o trabalho estiver feito. Em relação aos nossos clientes, efeitos em anúncios foram mínimos", diz o texto.
Elon Musk, dono do Twitter, afirmou que a mudança seria "temporária".
No documento, o Twitter não comenta a própria decisão de transformar o TweetDeck em um aplicativo exclusivo para os assinantes da versão paga da rede social nem o bloqueio ao acesso para pessoas sem contas cadastradas.
O argumento de que o Twitter é repleto de robôs foi usado por Elon Musk ainda no começo de 2022, quando ele tentou recuar da oferta para adquirir a plataforma.
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