Concorrente do YouTube? Twitter pode passar a focar em vídeos

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Imagem: Brett Jordan/Unsplash
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Visando uma reformulação, o Twitter pode passar a focar em vídeos e se tornar rival do YouTube. A informação foi revelada em uma recente reunião para investidores com a participação do dono Elon Musk e da nova CEO Linda Yaccarino.

Conforme fontes da agência Reuters, em um esforço para “revitalizar os negócios”, a rede social pretende realizar parcerias com criadores e empresas. Algo que poderia ser mais uma fonte de renda para a plataforma além da publicidade digital.

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Linda Yaccarino, CEO do Twitter, teve o primeiro encontro com investidores.Linda Yaccarino, CEO do Twitter, teve o primeiro encontro com investidores.Fonte:  GettyImages 

No encontro com os investidores, Linda Yaccarino argumentou que os usuários do Twitter gastam 10% do tempo na rede social assistindo a vídeos verticais. Então, em uma mudança estratégica, a plataforma pretende “aumentar drasticamente” esse formato de conteúdo.

Segundo a CEO, a plataforma já iniciou a busca por parcerias com figuras do meio político e do entretenimento. Além disso, há negociações iniciais com serviços de pagamentos e agências de notícias e mídias.

Assim como o YouTube, o Twitter planeja vender espaços para anúncios que serão exibidos junto aos vídeos dos criadores. Entretanto, não há detalhes sobre o funcionamento das parcerias e a divisão da renda.

A gestão caótica de Elon Musk afastou vários anunciantes do Twitter.A gestão caótica de Elon Musk afastou vários anunciantes do Twitter.Fonte:  GettyImages 

Retomada dos anunciantes

Mesmo ao mudar a estratégia, o Twitter terá o desafio de atrair novamente os anunciantes para a rede social. Diversas grandes marcas e agências de publicidade deixaram a plataforma após o início da gestão caótica de Elon Musk em outubro de 2022.

No recente encontro com os investidores, Linda Yaccarino citou um aumento anual de ao menos de 40% de gastos em anúncios. Isso inclui publicidades de empresas de bens de consumo e serviços financeiros.

Entretanto, o New York Times informou que as vendas de anúncios do Twitter tiveram uma queda anual de 59%. Algo que também impactou no valor da rede social que, após ser adquirida por US$ 44 bilhões por Musk, caiu de US$ 20 bilhões para US$ 15 bilhões.

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