A quantidade de ex-funcionários do Twitter que estão processando a empresa tem aumentado diariamente, conforme revelou à BBC, no sábado (4), a advogada Lisa Bloom. Ela representa pelo menos 100 pessoas que foram buscar seus direitos na justiça após serem desligadas do microblog.
Um dos demitidos que entraram com ação judicial é o antigo gerente da plataforma, Amir Shevat, que não poupou críticas ao novo chefe da companhia. De acordo com ele, a rede social tinha o objetivo de “tornar a vida das pessoas mais agradável e produtiva”, além de defender as liberdades civis, promover a igualdade e combater discursos de ódio.
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Mas a situação mudou desde quando o bilionário Elon Musk confirmou a aquisição da plataforma, em outubro do ano passado, em um negócio de US$ 44 bilhões. “Tudo isso foi para o lixo quando Elon comprou a empresa”, declarou Shevat, que liderava uma equipe de 150 pessoas, quase todas elas dispensadas ao longo de uma noite.
A rede social passou por várias mudanças desde a chegada de Musk.Fonte: Unsplash
O ex-funcionário também relatou uma experiência “estranha” na primeira reunião realizada com o chefe recém-chegado. Na ocasião, Shevat e outros colegas questionaram Musk a respeito do futuro do Twitter, quando o CEO respondeu que esperava contar com a ajuda de todos para “chegar à Marte”, deixando os colaboradores confusos.
Principais queixas
O pagamento de apenas um mês de indenização, em vez dos quatro combinados, sem qualquer justificativa para a redução, é uma das reclamações dos trabalhadores demitidos. Eles também relatam problemas como a falta de empatia de Elon Musk, discriminação e quebras de contrato.
Além dos Estados Unidos, onde mais de 500 ações na modalidade de arbitragem já teriam sido iniciadas, antigos funcionários da rede social no Reino Unido e em Gana também entraram com representação legal contra o Twitter. A plataforma ainda não se pronunciou sobre as queixas mais recentes.
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