Na noite de sábado (19), Elon Musk, novo dono e CEO do Twitter, afirmou que vai reativar a conta do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump na rede social. A decisão foi tomada a partir de uma enquete na rede social que teve 15.085.458 de votos, sendo 52% a favor e 48% contra.
The people have spoken.
— Elon Musk (@elonmusk) November 20, 2022
Trump will be reinstated.
Vox Populi, Vox Dei. https://t.co/jmkhFuyfkv
Enquete criada por Elon Musk sobre a volta de Donald Trump ao Twitter teve mais de 15 milhões de votos.
De acordo com Musk, a enquete em questão foi vista por mais de 134 milhões de usuários da plataforma (ele tem mais de 117 milhões de seguidores). "O povo decidiu. Trump será reintegrado [ao Twitter]", disse. Na postagem, o empresário citou a frase em latim "Vox Populi, Vox Dei", que significa "a voz do povo é a voz de Deus".
A conta de Trump foi banida permanentemente do Twitter em janeiro de 2021 após a invasão de apoiadores do ex-presidente ao Capitólio dos EUA, que os teria incitado por mensagens na rede social.
Trump havia comemorado a compra do Twitter por Musk, citando que a rede não seria mais administrada por "lunáticos e maníacos da esquerda radical". O ex-presidente, após ser banido de outras plataformas, criou sua própria rede social, a Truth Social, que abriga apoiadores. O aplicativo da rede já foi rejeitado em lojas por falhar na moderação e conter conteúdo extremista.
Conta de Trump já está ativa
Em abril, quando foi confirmado o acordo de aquisição do Twitter — por US$ 44 bilhões —, Trump havia informado que não voltaria à plataforma mesmo após a compra de Musk. Ainda não há confirmação de que ele deverá, de fato, retornar à rede social. Na Truth Social, Trump publicou a enquete do Twitter criada por Musk, mas disse: "não se preocupe, não iremos para nenhum lugar".
Conta de Donald Trump, ex-presidente dos EUA, banida permanentemente, já pode ser vista novamente no Twitter.
Com 83 milhões de seguidores, a conta @realDonaldTrump e suas publicações estão novamente visíveis no Twitter. Trump confirmou, na última semana, que concorrerá à presidência dos EUA em 2024. Musk já havia declarado, anteriormente, não concordar com o banimento de Trump e que suspensões permanentes deveriam ser "extremamente raras".
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