Donald Trump comemora a venda do Twitter para Elon Musk

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump comemorou a compra do Twitter por Elon Musk, afirmando estar feliz pelo desfecho positivo da transação. O negócio foi concluído nessa quinta-feira (27) e custou aproximadamente US$ 44 bilhões (mais de R$ 235 bilhões pela cotação do dia) aos cofres do CEO da Tesla.

Usando seu perfil na Truth Social, plataforma concorrente do microblog e administrada por ele próprio, Trump celebrou o acordo. “Estou muito feliz que o Twitter está agora em mãos sensatas e não será mais administrado por ‘lunáticos e maníacos da esquerda radical’ que realmente odeiam nosso país”, escreveu.

Em outras mensagens, o ex-mandatário americano também deu algumas dicas para Musk melhorar o serviço que acaba de adquirir. Conforme o antigo chefe da Casa Branca, é necessário “se livrar de todos os bots e contas falsas que o prejudicaram tanto”, sugeriu.

O perfil de Trump no Twitter foi banido em janeiro de 2021.Fonte:  Twitter/Reprodução 

Na opinião de Trump, essas remoções de perfis automatizados vão reduzir consideravelmente a quantidade de usuários do Twitter, porém a mudança tornará a rede social “melhor”. O número de bots na plataforma foi um dos motivos que atrasaram a compra da empresa, como afirmou o homem mais rico do mundo em várias ocasiões.

De volta ao Twitter?

Banido do Twitter e de outras redes sociais após a invasão do Capitólio dos Estados Unidos por seus apoiadores, em janeiro do ano passado, Trump teria a chance de voltar ao microblog com a nova administração. Em entrevistas nos últimos meses, Musk chegou a afirmar que reverteria a expulsão, caso concretizasse a compra.

O agora novo dono do Twitter comentou, na época, que a suspensão permanente do ex-presidente era um erro, sendo favorável à tomada de medidas temporárias, quando necessário. Vale lembrar que o banimento se deu por conta de preocupações com a incitação à violência.

Nos posts de hoje, Trump não comentou sobre a possibilidade de reativar seu perfil na plataforma. Mas durante entrevista à CNBC em maio, ele afirmou que não estava disposto a retornar, mesmo que o bilionário comprasse a plataforma, como acabou acontecendo.