Empresas brasileiras que vendiam engajamento falso no Instagram estão sendo processadas pela Meta, conforme noticiou o G1 na segunda-feira (15). Elas ofereciam, entre outras coisas, a possibilidade de comprar seguidores, ajudando a aumentar a popularidade dos perfis dispostos a pagar pelo serviço.
As empresas em questão são a MGM Marketing Digital LTDA e a Igoo Networks Eireli. Segundo a publicação, as duas marcas processadas atuavam na rede social com diferentes nomes, entre os quais “SMM Revenda”, “InstaBrasil”, “Seguidores Brasil”, “InstaCurtidas” e “Seguidoresgram”, que em alguns casos solicitavam os dados de login dos usuários.
No processo, é informado que as duas acusadas também vendiam curtidas e visualizações para outros perfis na plataforma, interessados em aumentar seu engajamento. Porém, esse tipo de prática viola as normas de uso do Instagram, de acordo com a dona do Facebook.
O falso engajamento não é permitido pela Meta em suas redes sociais.Fonte: Pixabay
Vale destacar que se trata do primeiro processo do tipo realizado pela Meta no Brasil. As ações correm na 1ª e na 2ª Varas Empresarial e de Conflitos de Arbitragem, em São Paulo, tendo o juiz Luis Felipe Ferrari Bedendi como responsável pelo caso.
Mais empresas notificadas
Na última semana, o magistrado classificou as alegações da big tech como graves. Além disso, ele deu um prazo de cinco dias para as empresas brasileiras processadas pela Meta por vender seguidores, curtidas e visualizações no Instagram se manifestarem.
E as ações da gigante da tecnologia, que também é responsável pelo WhatsApp, não devem parar por aí. A companhia sediada nos Estados Unidos anunciou a desativação de contas que oferecem a venda de engajamento falso e já notificou mais de 40 outras empresas pela mesma prática ilícita, inclusive algumas delas operando no Facebook.
Fontes
Categorias