Juíza manda Twitter fornecer documentos de executivo a Elon Musk

Em mais um movimento no jogo de acusações entre Elon Musk e o Twitter, no qual a empresa de mídia social acusa o bilionário de violar o acordo para compra de seus ativos por US$ 44 bilhões, a juíza do Tribunal de Chancelaria de Delaware, Kathaleen McCormick, determinou que a reclamante forneça ao empresário documentos de um ex-executivo.

O funcionário em questão, Kayvon Beykpour, é considerado pela equipe de Musk como uma figura-chave no cálculo da quantidade de contas falsas na plataforma, tema que se tornou central depois que o CEO da Tesla apontou o excesso de bots e spam como o principal motivo para a desistência do negócio.

Com a ordem judicial emitida na segunda-feira (15), o serviço de microblog deverá coletar, revisar e produzir documentos do ex-empregado, entregando-os à defesa de Musk, que fez a solicitação dos dados em uma carta dirigida à juíza na semana passada. McCormik negou, no entanto, o acesso a outras 21 pessoas listadas pelo bilionário.

Quem é a testemunha-chave de Musk contra o Twitter?

Fonte: Kayvon Beykpour/Twitter/Reprodução.Fonte:  Kayvon Beykpour/Twitter 

A pessoa que pode se tornar uma testemunha-chave na batalha jurídica entre o Twitter e Elon Musk, travada no Tribunal de Chancelaria de Delaware, é Kayvon Beykpour, um ex-gerente geral de produtos de consumo. De acordo com a equipe do homem mais rico do mundo, ele poderá esclarecer a suposta fraude que deturpou o número de usuários ativos reais do Passarinho Azul.

Ex-CEO do app de vídeos Periscope, Beykpour afastou-se do Twitter, onde trabalha desde julho de 2018, tão logo a empresa concordou em ser adquirida em abril por Elon Musk. O funcionário é reputado pela equipe de Musk nos documentos judiciais como um dos executivos “mais intimamente envolvidos” no esclarecimento da quantidade de contas de spam na plataforma.

Procurado pelo Linkedin, onde ainda aparece como empregado do Twitter, Beykpour não se manifestou.