O CEO do Twitter, Parag Agrawal, participou de uma sessão de perguntas e respostas com os funcionários nessa segunda-feira (25). Foi a primeira conversa do executivo com a equipe de colaboradores após a confirmação da venda da plataforma para o empresário Elon Musk, que adquiriu a companhia por US$ 44 bilhões.
Segundo a Reuters, Agrawal e outros membros do conselho da companhia tentaram tranquilizar os funcionários a respeito do futuro do serviço — especialmente porque várias das pessoas ali são publicamente críticas em relação ao comportamento de Musk e temem que ele interfira demais no funcionamento da rede social, agora que é o dono do capital.
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"Uma vez que o acordo seja fechado, nós não sabemos qual direção a plataforma vai tomar. Eu acredito que, quando tivermos a oportunidade de falar com Elon, essa é uma questão que deve ser direcionada a ele", afirmou o CEO a respeito de uma questão sobre um eventual retorno do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao site — ele foi banido em definitivo no começo de 2021, por incitação de violência e discurso de ódio nos eventos que levaram à invasão do Capitólio.
Sem previsão de demissões
Para quase todos os questionamentos, a resposta foi a mesma: apenas o próprio Musk é quem pode confirmar algo a partir de agora. O CEO e o chefe do conselho, Bret Taylor, apenas tranquilizaram os colaboradores afirmando que não há previsão de demissões e que o trabalho para tornar o Twitter um ambiente melhor e a empresa bem sucedida continua enquanto a transação não for totalmente oficializada.
Em vários momentos, a atual pessoa mais rica do mundo se mostrou incomodada com a moderação no Twitter (que "limita a liberdade de expressão", segundo Musk) e também com a falta de um botão de edição disponível a todos os usuários.
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