Meta volta a proibir posts pedindo a morte de Putin e Lukashenko

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Imagem: Shutterstock/Reprodução

Após ter declarado uma espécie de guerra virtual contra a Rússia, a dona do Facebook, Meta Platforms, parece estar fazendo uma retirada estratégica do perigoso campo de batalha. No último domingo (13), uma correspondência interna vista pela Reuters determinava a retomada na moderação de conteúdo nas postagens sobre a invasão russa da Ucrânia, para excluir os pedidos explícitos de morte contra os presidentes Vladimir Putin e Alexandr Lukashenko.

A volta da moderação ocorre após a revelação, feita também pela agência de notícias na sexta-feira (11), de que o Facebook havia “relaxado” a sua política contra discursos de ódio na plataforma em países do leste europeu, especificamente no contexto da invasão da Ucrânia. A medida ocorreu exatamente no mesmo dia em que o governo russo ingressou com um processo criminal contra a rede social.

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Nick Clegg diz que a Meta é contra a "russofobia". (Fonte: Meta/Reprodução.)Nick Clegg diz que a Meta é contra a "russofobia". (Fonte: Meta/Reprodução.)Fonte:  Meta 

Violência ou não violência?

Para quem ainda continuava confuso com a ambiguidade das mensagens praticamente simultâneas, o presidente de assuntos globais da Meta, Nick Clegg, fez um post na plataforma interna da empresa, esclarecendo que a orientação anterior "nunca deve ser interpretada como tolerar a violência contra os russos em geral”.

Quanto a permissão para publicar sentenças de morte, o executivo foi enfático: "Também não permitimos convocações para assassinar um chefe de Estado". Dessa forma, a Meta deixa claro "que não estamos permitindo pedidos para a morte de um chefe de Estado em nossas plataformas", destacou Clegg.

Já sobre a maneira com a qual a Meta reorientou seus funcionários em relação ao conflito do leste europeu, o ex-parlamentar do Reino Unido disse que o assunto será submetido ao conselho de supervisão independente da empresa. Mas acrescentou que “a Meta é contra a russofobia” e que continua não tolerando “qualquer forma de discriminação, assédio ou violência contra os russos em nossas plataformas”, concluiu.

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Fontes

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