A Meta, empresa proprietária do Facebook que passou por um rebranding recentemente, anunciou que vai recorrer da decisão do governo britânico que a obrigava a vender a Giphy. A plataforma de imagens animadas foi adquirida pela Meta em maio de 2020 e é utilizada nos produtos da empresa, como Facebook, WhatsApp e Instagram.
A Meta diz que as evidências apresentadas não são suficientes para garantir que a posse da plataforma Giphy seja uma ameaça aos seus concorrentes. A empresa também aponta que o processo não deixa claro como a aquisição poderia impactar na livre concorrência do setor de publicidade gráfica.
De acordo com um porta-voz não identificado da Meta, em entrevista à agência Reuters, "a decisão de bloquear o negócio está errada na lei e nos fatos, e as evidências não apoiam as conclusões ou os recursos da CMA".
Entenda o caso
A plataforma Giphy foi adquirida pela Meta (então chamada de Facebook) em maio de 2020Fonte: Divulgação/Giphy
Em novembro, a Competition and Markets Authorithy (CMA), órgão britânico que fiscaliza o ambiente de concorrência entre as empresas no país, publicou o relatório resultante da investigação da compra da Giphy pela Meta. De acordo com o órgão, a aquisição poderia fazer com que outras redes sociais não pertencentes ao grupo perdessem o acesso aos GIFs. A decisão foi a de que a Meta deveria revender a Giphy.
A Giphy foi adquirida pelo então Facebook em maio de 2020, e foi integrada aos produtos da empresa, como Instagram e WhatsApp. O objetivo da aquisição é facilitar o compartilhamento de GIFs e figurinhas nas redes sociais.
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