Uma artista e tecnóloga australiana chamada Thea-Mai Baumann teve uma surpresa desagradável cinco dias após o Facebook mudar seu nome para Meta. Segundo o The New York Times, a conta da usuária no Instagram simplesmente desapareceu. Chamada de Metaverse Makeovers, e tendo como identificador a palavra que se tornou chique da noite para o dia, @metaverse, o metaverso de Baumann se foi.
Com menos de mil seguidores, a Metaverse Makeovers foi criada em 2012, com uma proposta avançada para a época: todas as vezes que uma câmara de celular com seu app instalado era apontada para os designs futurísticos de unhas mostrados no Instagram, a imagem mostrava hologramas “pulando” para fora das unhas, ao estilo de Pokémon Go, que nem existia ainda.
A conta funcionava também como um blog pessoal da artista, em que ela documentou sua vida em Brisbane, desde que começou a estudar artes plásticas até suas viagens para Xangai, onde decidiu construir uma empresa de realidade aumentada que batizou como Metaverse Makeovers. "Eu não queria que minha contribuição para o metaverso fosse apagada da Internet”, disse Baumann ao NYT.
A volta à realidade
Thea-Mai Baumann contou ao The New York Times na segunda-feira (13) que, assim que vazaram algumas notícias de que o Facebook mudaria seu nome para Meta, ela começou a receber mensagens de estranhos se oferecendo para comprar o seu identificador no Instagram. Nos comentários da conta, alguém escreveu “Você agora é uma milionária”, mas outro avisou: “fb não vai comprar, eles vão te tomar”.
E foi exatamente o que aconteceu no dia 2 de novembro: a conta foi desativada. Havia uma mensagem: “Sua conta foi bloqueada por fingir ser outra pessoa”, e o @metaverse se foi junto. Em 2 de dezembro, depois que Baumann apelou ao Instagram para restaurar a conta, o The New York Times contatou a Meta, e um porta-voz do Insta disse que houve um erro de “remoção incorreta”, e a conta foi restaurada com o arroba original.
Fontes
Categorias