Depois de mudar de nome, a rede social de Mark Zuckerberg parece estar empenhada em recuperar a audiência dos usuários jovens, que trocaram o Facebook por outras plataformas. Nesse sentido, a Meta está começando a gastar aquele bilhão de dólares prometido por seu CEO para criadores de conteúdo até o final de 2022.
Os primeiros destinatários desse dinheiro são músicos e celebridades, que podem receber até US$ 50 mil (R$ 278 mil) para divulgar lives no novo recurso de áudio ao vivo Facebook Live Audio Rooms, que veio para concorrer com o hoje morno app de áudio Clubhouse. Mais do que a conquista de criadores, o Facebook está de olho nos milhares de seguidores jovens desses artistas e influenciadores.
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Quais os maiores concorrentes do Facebook?
A campanha, divulgada pelo site The Verge nesta sexta-feira (19), teve como fonte duas pessoas com conhecimento direto da divulgação. Segundo esses informantes, empresas produtoras da própria Meta têm trabalhado incansavelmente para o Facebook nas últimas semanas, oferecendo generosos pacotes de pagamento para que artistas ligados à música e estrelas das mídias sociais usem as salas de áudio da plataforma.
Dependendo do número de sessões acordadas, o valor desses pacotes pode chegar a centenas de milhares de dólares. Para criadores com muita audiência, os pagamentos propostos pela empresa de Menlo Park são maiores do que eles recebem do programa Payments, criado em abril pelo Clubhouse para usuários remunerarem diretamente o seu criador favorito.
A aposta do Facebook para recuperar o seu público mais jovem parece ser o setor de áudio ao vivo, um mercado que hoje é disputado por várias startups e empresas de tecnologia. Além do Clubhouse, estão na mira da Meta os Stage Channels do Discord, os Espaços do Twitter, além das Greenrooms da gigante do streaming Spotify.
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