Na última sexta-feira (18), usuários do Clubhouse se depararam com uma funcionalidade inédita na rede social chamada de backchannel, que se tratava de uma área para troca de mensagens de texto privadas (as famosas DMs) – mas a novidade, logo depois, desapareceu. Porém, é uma implementação que foi sugerida Paul Davison, CEO da companhia, nessa segunda-feira (21) .
"Acredito que há tantas pessoas que trocam ideias dessa forma o tempo todo, que querem aprofundar amizades e relacionamentos com outras e fazer todo tipo de coisa. Penso que isso é algo que deveríamos ter", destacou o executivo em uma das salas da plataforma em 21 de junho, portanto é possível que o recurso, de fato, esteja sendo desenvolvido.
Wow looks like accidental update of @clubhouse enabled in app backchannel & switch of side bar & full experience.
— Brian Fanzo ?? Keynote Speaker $ADHD (@iSocialFanz) June 18, 2021
Seems it’s rolled back now but from what I saw it was beautiful!!
On stage > move to hallway > hit arrow > back channel popped up! @jowyang @GaryLHenderson pic.twitter.com/5bJfVlg7t5
Brian Fanzo postou em seu perfil no Twitter o achado, mesmo que não houvesse, ainda, espaço para a inserção de conteúdo.
De todo modo, quem aguarda ansiosamente a ferramenta pode ter de esperar um pouco mais, pois, além de não existirem indícios de seu lançamento além deste, Davison salientou que o movimento não aconteceria tão cedo.
Novidade apareceu na rede social e logo sumiu.Fonte: Reprodução/Clubhouse
Explorando potenciais
A demora, defende Paul, é necessária para que o Clubhouse não perca sua identidade, logo casos de uso passarão por extensas avaliações. Além disso, ele se recusou a dar spoilers sobre o formato dos chats, se serão públicos ou restritos.
O TechCrunch entrou em contato com a empresa para entender seus planos. Entretanto, recebeu uma resposta evasiva: "Como parte de nosso processo de construção de produto, o Clubhouse regularmente explora e testa recursos potenciais. Essas funções às vezes se tornam parte do aplicativo, às vezes não", disse um porta-voz.
Vale lembrar, por fim, que uma solução semelhante, o Greenroom, do Spotify, já conta com opções do tipo, e não seria surpresa que o pioneiro seguisse os mesmos passos.
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