O Facebook informou nesta terça-feira (9), que deletou um novo lote de contas falsas em Uganda e na Palestina, que tinham como intenção "manipular sua plataforma e influenciar as eleições". Os dois países vivem momentos conturbados devido ao pleito eleitoral.
Por meio do relatório Coordinated Inauthentic Behavior, o Facebook encontrou 220 contas fakes, 32 páginas e 59 grupos, que acumularam 512.000 seguidores e gastaram US$ 5 mil em anúncios, no país africano. Outros 139 perfis falsos foram encontrados no Instagram.
Perfis falsos estão sendo criados para manipular informação nas redes sociaisFonte: Pixabay
Esta é a segunda ação do Facebook, em Uganda. Alguns dias antes das eleições presidenciais, o Facebook deletou a conta de autoridades acusadas de interferência direta no exercício democrático. Em janeiro, o presidente Yoweri Museveni foi reeleito com 58% dos votos. O líder já se encontra no cargo, há 35 anos.
Já, na Palestina, foram removidas 206 contas do Facebook, 178 páginas, três grupos e 14 perfis do Instagram. Ao todo, a rede fake gerou 60.500 seguidores e gastou U$ 1.100 em anúncios. As eleições estão marcadas para o mês de maio. Este será o primeiro pleito eleitoral em 15 anos.
Brasil também foi alvo de contas falsas
Em julho do ano passado, o Facebook removeu perfis fakes relacionados ao Partido Social Liberal (PSL) e a gabinetes da família do presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, a empresa relatou que as contas possuíam um "comportamento inautêntico".
Foram apagados 35 perfis, 14 páginas e 1 grupo no Facebook, além de 38 contas no Instagram. Cerca de 1 milhão e 800 mil pessoas seguiam uma ou mais destas páginas nas redes sociais.
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