A plataforma online Parler, que foi removida das lojas de aplicativo e saiu do ar dias depois da invasão de extremistas ao Capitólio dos Estados Unidos, está aos poucos retomando as operações.
Após voltar ao ar com uma mensagem do CEO na página inicial, o Parler voltou a registrar postagens. Além de um novo recado de John Matze, agora a página registra também recados de Dan Bongino, figura influente no meio conservador norte-americano, e Amy Peikoff, diretora de políticas de uso da plataforma.
"Nosso retorno é inevitável graças ao trabalho duro e persistência contra todas as apostas. Apesar das ameaças e abusos, nenhum funcionário do Parler pediu demissão. Estamos nos aproximando e nos fortalecendo como um time", diz Matze.
Quem hospeda o Parler agora?
Segundo a agência de notícias Reuters, após a Amazon cancelar o contrato de hospedagem de servidor com o Parler e ser processada como resposta, a rede voltou ao ar sob novas operações.
O responsável agora é o DDos-Guard, uma empresa controlada por dois donos de origem russa e com foco em segurança digital. A companhia já foi aliada de outras plataformas acusadas de hospedarem discursos de ódio. Além disso, como revelado no início desta semana, o domínio estaria sob o comando da Epik, uma empresa que vende endereços de navegação e é também a responsável pelo registro do Gab, outra rede social voltada ao público conservador.
Os novos responsáveis por hospedar o Parler ainda terão trabalho. Por enquanto, não é possível publicar mensagens ou ver discussões — a página permanece bloqueada por "dificuldades técnicas" e foi alvo até mesmo de um roubo de dados de usuários. Além disso, o aplicativo segue fora da App Store e da Google Play Store, com ambas as empresas responsáveis alegando que o app seguirá banido enquanto houver desrespeito aos termos de uso das lojas e nenhum tipo de moderação for aplicado.
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