Segundo um estudo realizado pela empresa norte-americana Zignal Labs, o Twitter está mais 'honesto' nas últimas duas semanas após o banimento de Donald Trump da rede. A pesquisa afirma uma redução de quase 73% de tuítes enganosos e falsas notícias sobre a suposta fraude eleitoral a favor de Joe Biden em 2020. Trump está banido de diversas redes sociais após incitar o atentado ao Capitólio no último dia 6 de janeiro.
Trump é considerado responsável por espalhar informações enganosas pelas principais redes sociais sobre os resultados da última eleição norte-americana, alegando que Joe Biden teria vencido fraudando votos ao redor do país — sem apresentar provas tangíveis e contrariando fatos. A postura controversa do atual presidente dos Estados Unidos, já no final do seu mandato, foi usada como justificativa para atacar a sede de seu governo pelo seu eleitorado.
Em resposta, diversas redes sociais se manifestaram e aplicaram medidas restritivas contra Trump. No Twitter, o presidente norte-americano recebeu uma restrição temporária de 12 horas e, após uma análise mais detalhada, foi suspenso permanentemente da plataforma.
Em 2019, Trump já havia acusado o Twitter de favorecer seu adversário — também sem evidências. (Fonte: France 24 / Reprodução)Fonte: France 24
Nesse sentido, o estudo levantado por Zignal Labs evidencia a importância da medida restritiva para minimizar a difusão de informações enganosas e notícias falsas: atualmente, há cerca de 688 mil conversas sobre a suposta fraude eleitoral, número que apesar de grande contrasta diretamente com o total anterior, de 2,5 milhões de tuítes.
Similarmente, a postura adotada pelo Facebook e Instagram parecem ter o mesmo objetivo, como explica Mark Zuckerberg em uma postagem oficial: "Acreditamos que os riscos de permitir que o presidente continue a usar nossos serviços durante este período são simplesmente grandes demais," justifica. Atualmente, Trump está restrito ou banido do Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, Snapchat, Twitch, TikTok, entre outros.
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