O YouTube respondeu ao estudo feito pelo grupo Avaaz, que acusou a plataforma de vídeos de contribuir para o espalhamento de conteúdos conspiracionistas — mais precisamente os de mudanças climáticas — e liberar a monetização em cima deles, o que incentivaria o aumento da produção desses clipes.
Em nota, o YouTube afirma que não vai comentar os resultados ou a metodologia empregada pelo Avaaz, mas reforça que "os sistemas de recomendação não são criados para filtrar ou rebaixar vídeos ou canais baseados em perspectivas específicas".
De acordo com a plataforma, só em 2019 o consumo de vídeos em canais de notícias que possuem autoridade e credibilidade cresceu em 60%. Ele paralelo a isso, ela investiu em reduzir a recomendação de vídeos considerados "incertos e de desinformação prejudicial". A idea seria sempre garantir contexto aos usuários que pesquisam por certos temas no site ou aplicativo, incluindo mudanças climáticas.
E a monetização?
Em relação aos anúncios, o site reforça que tem uma política restrita que controla onde os comerciais aparecem — e que dá às empresas o poder de sair de conteúdos se não concordarem com eles.
"Como nossos sistemas fizeram na maioria dos casos desse relatório, nós priorizamos vozes de autoridade para milhões de notícias e buscas por informação. (...) Vamos continuar expandindo esses esforços para mais tópicos e países", diz a nota.
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