O Twitter anunciou, na última terça-feira (26), que iria começar a excluir contas inativas de quem não acessou seu perfil nos últimos seis meses, com o objetivo de liberar nomes para novos usuários. No entanto, a medida, que iniciaria pelo continente europeu a partir de dezembro, teve grande repercussão negativa e acabou fazendo a empresa mudar de ideia.
A ideia inicial da rede de microblogs era apenas a de cumprir a sua política de contas inativas, que prevê a desativação de perfis não conectados há mais de seis meses. Para tanto, a companhia enviou e-mails a todos os usuários que se encaixavam neste requisito, informando a eles que seu nome de usuário poderia ser utilizado por outra pessoa caso eles não se conectassem até 11 de dezembro.
Na mensagem, o Twitter comentava a respeito dos Termos, Política de Privacidade e Uso de Cookies atuais, além de alertar que o usuário precisaria fazer login e seguir as instruções na tela antes do dia 11 de dezembro de 2019 para continuar a usar a sua conta normalmente, caso contrário ela seria removida.
E não era preciso nem fazer qualquer tipo de postagem na rede social, bastava apenas acessar o perfil para evitar a exclusão, conforme a Variety.
A mudança de postura do Twitter
A iniciativa do Twitter de remover contas inativas não caiu bem entre os usuários, principalmente devido ao fato de que a rede social poderia acabar desativando perfis de pessoas que morreram recentemente, excluindo postagens, fotos e outras informações importantes.
Diante desse fato, a rede social resolveu rever a decisão, de acordo com a Variety, e informou que não vai remover nenhuma conta inativa até criar uma forma de as pessoas memorizarem suas contas.
Outras plataformas já oferecem esse tipo de recurso, como o Facebook, por exemplo, que permite manter os perfis de pessoas falecidas, possibilitando ver fotos, publicações e outras informações.
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