O Instagram vem se tornando a cada dia mais atraente para as vendas de produtos. O Stories e o próprio feed e atualizações já contam com links para as lojas virtuais de anunciantes, mas, para efetivar a compra, ainda é necessário deixar a plataforma. Agora o Facebook, dono da rede social de fotos, vem trabalhando em um recurso chamado check-out, que permite finalizar a transação ali mesmo, sem ter que sair do app.
“O check-out é apenas uma parte do nosso investimento de longo prazo em compras. Estamos empolgados em apresentar ainda mais maneiras para as pessoas aproveitarem as compras no Instagram este ano”, confirmou a empresa, segundo o CNET. A experiência vem sendo realizada com um grupo limitado de usuários nos Estados Unidos, que podem comprar itens de mais de 20 marcas, como Adidas, H&M, Zara, Waby Parker, Revolve, Uniqlo e MAC Cosmetics.
Fonte: Instagram
Para usar a ferramenta, é preciso tocar na "etiqueta” do objeto em seguida selecionar a opção “Comprar no Instagram”. Em seguida, são cobradas informações de contato, endereço e dados de pagamento. Isso tudo fica salvo para futuras aquisições e há uma seção dedicada somente para o gerenciamento dos pedidos.
Mais uma frente para monetização
O novo recurso traz outra maneira de aumentar sua receita. Ao oferecer a venda direta, a rede social passa a cobrar uma taxa à lojas, que serve não somente para compensar os custos de operação e de cartões de crédito, mas também para agregar mais ganhos ao Instagram. Além disso, com o histórico de compras, a plataforma poderá explorar melhor os anúncios segmentados.
A novidade vem em parceria com o PayPal como credencial para armazenamento seguro de transações e dados sensíveis — e aí está um dos grandes desafios, que é fazer com que as pessoas confiem em um sistema que é ligado ao Facebook, bombardeado no ano passado com problemas de segurança e privacidade.
A ferramenta tem muito potencial, pois, segundo a própria companhia, mais de 130 milhões de pessoas tocam em uma publicação com itens à venda todos os meses. Ainda não há data para a estreia, mas espera-se para muito breve a distribuição para iOS e Android — desktop fica de fora.
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