Este foi definitivamente um ano de provação para o Facebook, que não somente esteve envolvido no escândalo Cambridge Analytica como também precisou rever várias de suas políticas de uso e privacidade. Além disso, a rede social sofreu nas mãos de hackers, que invadiram e roubaram informações de 29 milhões de usuários e também apavoraram no Instagram mais recentemente.
Rede social quer ajuda de especialistas independentes como reforço para evitar novos ataques pesados contra suas plataformas
Por conta disso, a companhia, que já conta com um programa de recompensa para quem encontra falhas (o “Bug Bounty), resolveu ampliar o reforço de especialistas independentes com uma recompensa que se estende para suas outras principais plataformas da empresa, o Instagram e o WhatsApp. Outros produtos, como o Internet.org/Free Basics, Oculus, Onavo e projetos de código aberto pelo Facebook também estão na lista.
Agora, quem encontrar vulnerabilidades que possam levar os atacantes a explorar os perfis sem intervenção das vítimas — ou seja, sem a “ajuda” do usuário — vão receber US$ 40 mil (R$ 150 mil). Caso a vítima tenha alguma participação no processo, como um clique em um link malicioso, o valor cai para US$ 25 mil (R$ 100 mil).
Os critérios para comprovar as brechas e falhas mudaram e deram uma “afrouxada”, justamente para que os hackers sejam motivados a expô-las, ao invés de explorá-las. Outras informações e o próprio formulário para enviar as denúncias estão no endereço www.facebook.com/whitehat.
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