Os usuários “puristas” do Twitter reclamaram quando a rede social decidiu, um ano atrás, dobrar o limite de caracteres de 140 para 280 nas mensagens publicadas na rede social. Temia-se que isso desvirtuaria a plataforma, fomentando mensagens enormes, mas aconteceu justamente o contrário.
De acordo com dados do próprio Twitter, a tamanho mais comum dos tweets passou de 34 caracteres em agosto de 2017 para 33 caracteres em agosto de 2018. A medição de 2017 foi feita enquanto o limite ainda era 140, e a deste ano já é fruto da nova métrica.
Antes da mudança, 9% dos tweets chegavam a utilizar todos os 140 caracteres disponíveis para publicar mensagens em inglês na rede social. Com o novo limite, apenas 1% chega a bater os 280.
Globalmente em 2018, apenas 6% dos tweets ultrapassa a antiga marca dos 140 caracteres
Globalmente em 2018, apenas 6% dos tweets ultrapassa a antiga marca dos 140 caracteres, e só 3% chega aos 190. “Menos esforço para encaixar mensagens dentro de tweets e publicações curtas continuam a norma”, disse a empresa em um comunicado oficial.
No Brasil, a novidade deixou os usuários locais mais relaxados para utilizar expressões como “obrigado/a”, "por favor", "desculpe" e "agradeço". Esse tipo de gentileza aumentou 50% em um ano no Twitter.
Em contraponto, as abreviações para essas e outras palavras começaram a perder popularidade. O uso da abreviatura "flw", por exemplo, caiu 25% enquanto a palavra completa "falou" aumentou 75%.
"Brinks", por sua vez, foi 8% menos tweetado, enquanto o equivalente "brincadeira" foi 87% mais usado. A mesma coisa aconteceu com "beijos", que foi 27% mais tweetado, enquanto a abreviação "bjs" ficou estável.
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