O Instagram é uma das redes com maior apelo para influenciadores, afinal é ali que eles mostram mais sobre seu estilo de vida e deixam os fãs conhecerem um pouco mais de sua intimidade. Esse aspecto vem sendo aproveitado inclusive por donos de animais de estimação que resolver criar contas para os bichinhos a fim de torná-los famosos (e rentáveis).
Mas e o que acontece quando o astro de uma conta morre? Loni Edwards, criador da The Dog Agency, a primeira do mundo a se especializar em assessoria a influenciadores digitais animais, afirma que o normal é que a influência do bichinho não se sustente sem ele.
“Quando aquela marca morre, você não pode apenas lançar outra marca [para os seus seguidores]”, comenta o executivo em entrevista ao Mashable. Imagine que uma conta com 150 mil seguidores pode cobrar até US$ 3 mil por postagem paga, valor que chega a US$ 10 mil em uma conta com 1 milhão de seguidores. Por aí já dá para sentir que o impacto pela perda do animalzinho nesse caso vai muito além do emocional.
Uma das poucas exceções para esse caso, informa Edwards, é quando a conta do Instagram não está associada diretamente ao animal, mas a toda uma família. Nesse caso, “substituir” o bichinho depois de sua morte se torna mais sutil e aceitável.
Algumas contas viram uma espécie de memorial do bichinho para continuar dialogando com a comunidade criada em torno dele.
A reportagem do Mashable cita, ainda, casos em que os donos dos animais criaram uma comunidade em torno do bichinho e, mesmo após a sua morte, continuaram a alimentar a conta do Instagram para continuar dialogando com o público de alguma forma. Um exemplo é a conta do gatinho Colonel Meow, morto há quatro anos.
“Eu sou uma fã de gatos”, comenta Anna Marie Avey, dona do bichano. “Continuo sendo uma amante dos animais, isso não para. Você não pode simplesmente sair da comunidade. Estou nisso para sempre”, comenta, indicando outra possível saída para a conta do Instagram de um animal de estimação morto.
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