Além das eleições presidenciais em 2018 no Brasil, o Facebook tem outra grande “festa da democracia” para se preocupar no segundo semestre deste ano. Haverá eleições locais nos EUA para as cadeiras do congresso norte-americano. Fora o golpe a uma rede de fake news no Brasil, a rede social também derrubou uma “campanha coordena” que buscava interferir nas eleições dos EUA, que acontecem em novembro.
Por lá, foram dezenas de páginas deletadas da rede social, sendo que o Facebook identificou um “comportamento inautêntico coordenado” entre elas. A empresa, contudo, não pôde encontrar uma pessoa ou uma organização responsável por essa campanha negativa.
Comparada com a intervenção russa nas eleições norte-americanas em 2016, esses valores são bastante irrisórios
Somadas, as 32 páginas, compartilharam milhares de postagens com informações falsas, e, nos últimos 14 meses, gastaram US$ 11 mil em anúncios no Facebook. Comparada com a intervenção russa nas eleições norte-americanas em 2016, esses valores são bastante irrisórios, mas é interessante entender que eleições locais normalmente têm impactos menores em plataformas globais como o Facebook.
Mesmo assim, a rede social resolveu anunciar publicamente a derrubada dessa rede de fake news, à exemplo do que fez no Brasil, a fim de se tornar mais transparente e proativa quanto ao seu papel de influenciador da opinião do grande público.
O Facebook também tem feito esforços para barrar a disseminação de notícias falsas com a ajuda de agências de checagem de fatos no Brasil, nos EUA e em vários outros países. Com isso, publicações com informações incorretas têm seu alcance zerado na plataforma social.
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