Em um caso bastante inusitado, um cidadão indiano ajudou a polícia a impedir que o rapto de um grupo de meninas tivesse sucesso na Índia na última semana. Tudo começou quando Adarsh Shrivastava viajava de trem no país asiático e dividia o vagão com outras diversas meninas menores de idade.
Ele reparou que algumas delas choravam e resolveu notificar as autoridades indianas por meio do Twitter, publicando mensagens em seu perfil na rede social e marcando o perfil do gabinete do primeiro ministro indiano, Narendra Modi, e órgãos da administração ferroviária. O mais curioso é que ele criou uma conta na rede social apenas para fazer a denúncia.
I am traveling in Avadh express(19040). in s5. in my coach their are 25 girls all are juvenile some of them are crying and all feeling unsecure.@RailMinIndia @PiyushGoyal @PMOIndia @PiyushGoyalOffc @narendramodi @manojsinhabjp @yogi
— Adarsh Shrivastava (@AdarshS74227065) 5 de julho de 2018
“Estou viajando no expresso Avadh (19040) no S5. No meu vagão estão 25 meninas, todas menores de idade, algumas chorando e todas se sentindo inseguras”, registrou Shrivastava. Na outra mensagem, ele sugeriu que elas estavam sendo vítimas de “tráfico humano” e informou a localização atual do trem.
Cerca de meia hora depois da mensagem enviada no Twitter, policiais à paisana entraram no trem e encontraram o vagão onde se encontrava Shirvastava e o grupo de crianças e adolescentes. Lá, eles abordaram as 26 garotas e questionaram sobre a razão pela qual elas estavam ali. Como as respostas eram vagas e contraditórias, a polícia prendeu os dois homens, de 22 e 55 anos de idade, que acompanhavam o grupo.
As meninas, com idades entre 10 e 14 anos, foram levadas para um abrigo e os seus pais foram informados sobre o resgate, informa o site Hindustan Times. As autoridades não revelaram se o caso se trata de uma rede de tráfico humano de fato ou se era um caso isolado.
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