É cada vez mais comum usarmos emojis como apoio na hora de expressar sensações e informações quando conversamos com alguém pela web. Eles são quase onipresentes em serviços de comunicação online e contam com uma infinidade de opções, abarcando uma infinidade de situações e sensações.
Diante disso, é até natural que o Facebook tenha uma espécie de guia de emojis associados a condutas impróprias dentro da rede. Um documento vazado da companhia e divulgado pelo site Motherboard confirma a existência desse tipo de material ao indicar, inclusive, a que tipo de violação um pictograma costuma estar relacionado.
Chamado de “How to action on Emojis” (ou “Como agir em relação aos emojis”, em tradução livre), o documento instrui os moderadores do Facebook a utilizarem “contexto adicional para determinar se um emoji está sendo utilizado de uma maneira violadora” em relação às políticas de uso da rede social.
A lista é bem extensa e inclui contextos como discurso de ódio, bullying, violência gráfica, autoinjúria, violação de direitos autorais, celebração de crimes, assédio sexual, nudez, exploração sexual de adultos e crianças e muito mais. A tabela abaixo detalha o tipo de comportamento possivelmente indicado, o emoji em si e também a que comportamento inadequado ele pode estar relacionado.
Emojis podem indicar mais do que parecem.
Temos, por exemplo, o emoji de berinjela ou de água espirrando associado a comportamentos sexuais, uso pejorativo e homofóbico do emoji de arco-íris, discurso de ódio associado a bandeiras de países ou solicitações sexuais com emojis de cifrão e lábios. Não dá para dizer que não faz sentido.
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