O streaming de vídeo é um crescente caminho sem volta para muitas plataformas, em especial para as redes sociais. Explica-se: depois de embutir o recurso audiovisual em seus aplicativos para os seguidores, o passo seguinte é monetizar essa função com anúncios e parceiros e… produzir seu próprio conteúdo. É o que aconteceu com Facebook, Apple, Twitter, Snap, entre outras companhias que se encaixam nesse contexto, assim como o LinkedIn, que já admitiu ter planos para concorrer nessa seara.
“Certamente estamos abertos para a ideia de conteúdo original e em algum ponto seria muito interessante explorar isso com várias distribuidoras”, confirmou o CEO Jeff Weiner, em entrevista ao The Information. O executivo adiantou que poderia produzir atrações como o “Shark Tank” (em que empreendedores buscam verba para financiar suas ideias) ou “Planet of the Apps”, seriado da Maçã com premissa semelhante para desenvolvedores de apps.
Para analistas, há chances até mesmo do LinkedIn se tornar um canal de negócios como o Bloomberg, com uma programação voltada para o setor. Weiner vai além e até mesmo afirmou que pretende flertar com a transmissão de partidas de futebol americano da NFL e de basquete da NBA. E as possibilidades de material aumentam com o suporte da Microsoft na análise de dados da grande base de informações Economic Graph.
Contudo, tudo ainda está em um estágio preliminar e por enquanto não há confirmação de datas, filmes, séries e nem programas de assinatura.
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