O Snapchat chegou com ares de app revolucionário. Mesmo que atingindo um público restrito, sempre pareceu interessante a ideia de conteúdos em foto e vídeo que ficariam disponíveis apenas durante 24 horas e que também poderiam ser compartilhados individualmente sendo completamente destruídos após a visualização.
E isso fez tanto sucesso que chamou a atenção de gigantes como o Facebook, que, após uma tentativa frustrada de adquirir a rival, adicionou uma função exatamente igual à do Snapchat em todos os seus serviços de web — Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp. Agora, para evitar que outras companhias copiem o que ele tem de melhor, o Snapchat começa a se proteger.
Snapchat se movimenta — talvez tarde demais — para evitar ser copiado por companhias rivais
De forma discreta, a empresa contratou uma equipe especializada em proteção contra engenharia reversa, responsável pela criação do software Strong.Code. Esse conjunto de códigos é justamente uma ferramenta para dificultar a vida de quem tenta dissecar a estrutura de um programa a fim de conseguir replicá-la de alguma outra forma, sem infringir patentes.
Obviamente que isso não vai impedir as companhias rivais de simplesmente desenvolverem alternativas próprias sem a “colaboração” do Snapchat, mas a companhia por trás da rede do fantasminha tenta se proteger. O problema é que talvez essa tentativa tenha vindo tarde demais.
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