As pessoas que já tiveram a oportunidade de testar algum modelo de óculos de realidade virtual possuem opiniões diferentes sobre o assunto. Para alguns, a experiência foi muito boa, enquanto outros não podem dizer o mesmo por conta de enjoos e outros problemas durante o teste. E, de acordo com Chet Faliszek, da Valve, o último caso não é uma escolha.
De acordo com Faliszek, o futuro da realidade virtual depende de encontrar uma solução para esse problema, uma vez que lidar com os sintomas de náusea é uma preocupação de vários desenvolvedores – e algo que, para ele, pode ser resolvido se os responsáveis pela tecnologia pensarem fora da caixa.
“Dizer às pessoas que tudo estará bem ‘assim que você conseguir se adaptar à realidade virtual’ é uma ideia totalmente errada. Se as pessoas precisam se acostumar com ela então há uma falha. [A tecnologia] precisa funcionar a 90 quadros por segundo. Qualquer coisa abaixo disso e a pessoal vai se sentir mal”, explicou o funcionário da Valve.
Ele aproveitou a ocasião para dizer que os desenvolvedores precisam fazer experiências para lidar com essa situação, e que, no momento, a competição deve ser deixada de lado. “Quando se trata de realidade virtual, ninguém sabe nada. Devemos ajudar uns aos outros”, concluiu.
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