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O anúncio do periférico de realidade virtual da Sony provocou bastante rebuliço em meio ao mundo do entretenimento eletrônico. E quem notou o surgimento do acessório com maior atenção foi justamente Palmer Luckey, CEO da Oculus VR (empresa agora pertencente ao Facebook e responsável por desenvolver o Oculus Rift).
De acordo com o especialista em VR, o Project Morpheus parece promissor, mas a ascensão de plataformas alternativas aos consoles não pode ser um fenômeno inaudível aos ouvidos da companhia japonesa. “Acho que se esforço suficiente for depreendido pela Sony, [o periférico] poderá se mostrar uma boa solução para o presente”, afirmou Luckey.
O executivo reconhece o poder de hardware do PlayStation 4 e também faz menções honrosas ao PlayStation Move – recursos que, unidos, poderão de fato oferecer uma experiência ainda mais imersiva se unidos ao Project Morpheus. “No entanto, acho que há um motivo para preocupação a longo prazo”, pontua cautelosamente o CEO.
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“Acontece que em dois ou em três anos praticamente todos terão um PC mais poderoso que o PS4. Em cinco ou em sete anos, até mesmo plataformas móveis tratarão de superar o poder do novo console da Sony”, comentou Luckey, referindo-se naturalmente à quebra de paradigmas no que diz respeito à duração dos ciclos das gerações de consoles. Mas o futuro não deverá se parecer com uma sombra viscosa às empresas dedicadas a video games.
“Ainda assim, Sony e Valve estão fortemente concentradas em oferecer experiências poderosas a seus clientes. Esperamos que isso estimule o mercado de VR”, finalizou o executivo. É inadequado já falar em obsolescência de um console recém-lançado. Fato é que o tempo não vai deter o avanço constante de hardwares e softwares. Resta-nos então esperar pela devida chegada das tecnologias de realidade virtual ao mercado e, assim, avaliar o quão durável a integração entre video games e periféricos poderá durar.
Via BJ
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