Após vencer a Oculus em um julgamento que lhe rendeu US$ 500 milhões, a Zenimax (casa de empresas como a Bethesda e ID Software) decidiu que vai processar a Samsung. A causa do processo é o Gear VR, aparelho desenvolvido em parceria com a Oculus que aparentemente foi criado a partir de tecnologias “obtidas inapropriadamente”.
Muitos dos argumentos usados contra a fabricante sul-coreana são idênticos aos usados no processo anterior. A Zenimax afirma que, não fossem alguns códigos que John Carmack desenvolveu enquanto estava na ID (que, portanto, pertencem à ela), Palmer Luckey nunca teria conseguido criar as experiências de realidade virtual oferecidas pelo Oculus Rift.
No processo contra a Samsung, a Zenimax afirma que parte do código desenvolvido por Carmack também foi usado no desenvolvimento de um kit de criação de softwares (SDK) e de programas associados para o Gear VR. A empresa também afirma que o processo de desenvolvimento da plataforma continuou sendo feito mesmo após um aviso de “Cessar e Desistir” enviado por ela durante sua batalha legal com a Oculus.
Disputa com a Oculus continua
Entre as provas possuídas pela Zenimax estão “fitas de segurança” que mostram Carmack deixando o ex-empregado Matt Hooper entrar nos escritórios da empresa “livre para examinar materiais confidenciais”. A companhia afirma que, na noite em que isso aconteceu, Carmack e Hooper enviaram à Oculus um “plano de ataque” para a estratégia mobile que a empresa iria adotar.
A organização continua a batalhar contra a Oculus, chegando a pedir o encerramento das vendas do Rift
Enquanto a batalha legal em oposição à Samsung acontece, a organização continua a batalhar contra a Oculus, chegando a pedir o encerramento das vendas do Rift. Enquanto isso, Carmack abriu seu próprio processo contra sua antiga empregadora, que supostamente não pagou todos os bônus que devia após a aquisição da ID Software.
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