(Fonte da imagem: Reprodução/WikimediaCommons)
Gráficos ultrarrealistas, som surround em sete canais e recursos tridimensionais. A indústria de entretenimento evoluiu bastante e, hoje em dia, já é possível experimentar sensações de imersão bem realistas apenas utilizando os equipamentos eletrônicos disponíveis para mobiliar a sua casa.
Entretanto, as próximas gerações podem levar suas experiências muito mais além. A chamada "realidade virtual" está cada vez acessível e, por conta disso, devem aumentar as oportunidades que você terá pela frente de entrar em contato com ela. Mas como os equipamentos que utilizam tecnologias como essa são capazes de enganar o nosso cérebro e por que eles são tão revolucionários?
Você em qualquer ambiente
Se você já assistiu a série de TV Jornada nas Estrelas: A Nova Geração, já deve ter visto as experiências como o holodeck. No universo ficcional ele nada mais é do que um ambiente de realidade virtual, em que imagens tridimensionais são projetadas em tamanho natural, levando-se em consideração a perspectiva do usuário, acompanhando os seus movimentos e respondendo às suas reações.
(Fonte da imagem: Divulgação/Paramount Pictures)
Na vida real ainda não conseguimos simular situações tão avançadas quanto as que são mostradas nas séries, mas com o auxílio de alguns acessórios é possível experimentar sensações que os meios tradicionais de entretenimento, como a TV ou a tela do seu PC, jamais serão capazes de proporcionar por conta de suas limitações físicas.
Simuladores de guerra
Algumas experiências do gênero vêm sendo realizadas com o exército norte-americano. O grupo conta com um projeto voltado para o treinamento de soldados, chamado Close Combat Tactical Trainer. Trata-se de uma sala cercada por telas que tem como objetivo simular a imersão do soldado em um determinado ambiente.
Nesse espaço, um software é executado, simulando situações de combate, de guerra e conflito, visando colocar à prova as habilidades de defesa, camuflagem e tiro. Na prática, é como se você estivesse dentro de um game de Call of Duty ou Battlefield, tendo acesso a respostas ainda mais realistas do que aquelas que você teria se estivesse sentado diante da TV.
Enganando o cérebro
Como você pode imaginar, cercar a sua sala com telas para simular um ambiente de realidade virtual na sua casa pode ser algo muito caro e inviável. Contudo, basta analisar como o princípio da realidade virtual funciona para que seja possível estruturar um equipamento capaz de proporcionar experiências como essas.
Um dos projetos nesse sentido é o Oculus Rift, testado pela equipe do Tecmundo e do BJ durante a BGS 2013. Trata-se de um par de óculos especiais com sensor de movimentos e tela LCD embutida. Ao colocá-lo no rosto, todo o campo de visão é coberto, fazendo com que o jogador veja apenas o que é projetado pela tela.
Outro diferencial fica por conta dos movimentos de câmera: em vez de usar o direcional para se movimentar para os lados, para baixo ou para cima, é o movimento que você faz com a cabeça que determina para onde a câmera está apontada. Dessa forma, o cérebro tem a sensação de que realmente está naquele ambiente e, baseado em suas memórias anteriores, molda a sua percepção sobre o que está acontecendo.
Dos parques de diversão para a sua casa
Se você já teve a oportunidade de ir a um parque de diversões de grande porte, provavelmente já teve contato com algumas experiências de realidade virtual. Nos parques da Disney e no Universal City, por exemplo, há diversas atrações que utilizam algumas dessas simulações para colocar o espectador em outra realidade.
É o caso do simulador “Transformers: The Ride 3D”, disponível no parque da Universal em Los Angeles, na Califórnia. Utilizando apenas movimentos perfeitamente sincronizados com imagens tridimensionais, o visitante tem a exata sensação de estar voando a bordo de um veículo em meio a um intenso combate entre Transformers.
Outros efeitos como vento, água e fumaça, disparados de forma sincronizada, contribuem para tornar a experiência ainda mais impressionante. O vídeo acima mostra como é o processo, mas de forma alguma é possível sentir a mesma sensação: é preciso estar lá para entender o quão realista a experiência parece.
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