Mike Yuen, da Qualcomm. (Fonte da imagem: Reprodução/Flickr)
Assim como o Tecmundo já postou no começo do mês de agosto, o mercado de jogos está recebendo um novo tipo de aparelho — nós estamos falando sobre os consoles que trabalham com o sistema operacional móvel da Google, o Android. E, apesar de isso ser algo bacana e que estimula concorrência, uma discussão um tanto quanto polêmica surgiu.
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A questão trata de smartphones e tablets que rodam o mesmo software em comparações com os novos consoles. Afinal de contas, se os dispositivos móveis evoluírem e contarem com um hardware mais rápido e potente, por assim dizer, os video games com o programa da Google talvez acabem sendo desnecessários.
Acontece que o pessoal da Qualcomm não pensa dessa maneira. De acordo com o que foi afirmado pelo diretor de desenvolvimento Mike Yuen, na GamesIndustry Internacional, os celulares e tablets contam com um limite de desenvolvimento. Dessa maneira, eles não têm como superar o desempenho de um console, sendo que a Qualcomm não tem o objetivo de auxiliar em uma provável “ultrapassagem”.
Não é o único motivo...
Além disso, Yuen também afirmou que a tecnologia subjacente de processadores com capacidade de rodar jogos pesados em dispositivos mobile vai existir — e isso deve acontecer dentro da linha Snapdragon 800. No entanto, a experiência com consoles é diferente, fazendo com que desenvolvedores não foquem seu trabalho em smartphones ou tablets.
Apesar de tudo isso, o diretor também alega que os jogos móveis têm um grande espaço para se desenvolverem de maneira positiva. O único problema apontado por ele é o fato de que os desenvolvedores andam ocupados em reproduzir uma mecânica focada no touchscreen, o que seria um erro e resultado de uma “mentalidade de massa”.
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