Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/Sony)
Na noite de ontem, durante a Game Developers Conference (GDC) 2014, a Sony revelou ao mundo um novo acessório para o PlayStation 4. Trata-se dos óculos de realidade virtual batizados de “Project Morpheus” — um projeto que a companhia estaria desenvolvendo desde 2010.
Como você pode conferir nesta matéria que publicamos noticiando esse anúncio, é impossível evitar a comparação da novidade apresentada pela companhia japonesa com o Oculus Rift, equipamento que também está em desenvolvimento há alguns anos. Se por enquanto não podemos dizer qual deles é melhor, já que ambos não estão prontos, já é possível ao menos realizar uma comparação de hardware.
Com dados divulgados pelas respectivas desenvolvedoras e informações levantadas pelo site CVG, nós montamos o seguinte quadro comparativo, trazendo as principais especificações técnicas desses gadgets que potencialmente podem mudar a experiência dos games.
Algumas observações importantes
Como você deve ter percebido, para montar a tabela comparativa acima nós utilizamos informações que as companhias asseguram que farão parte dos produtos que serão entregues aos consumidores — embora nem todos esses dados façam parte dos protótipos atuais dos aparelhos.
Um desses casos é a resolução de imagem do Oculus Rift. Os dispositivos em teste atualmente possuem reproduções de até 1290x800 pixels, promovendo conteúdos a 640x800 pixels para cada olho. Contudo, a Oculus VR garante que a edição final contará com suporte para a resolução total de 1980x1080 pixels, a mesma do Project Morpheus.
Ainda nesse sentido, é válido mencionar ainda que o Oculus Rift poderá ter uma versão com display de 7 polegadas, a qual deve se chamar Crystal Cove, além da “comum” com 5,6 polegadas. A princípio, o produto da Sony terá apenas o modelo com 5 polegadas.
(Fonte da imagem: Divulgação/Oculus VR)
Em relação ao campo de visão, apesar de as companhias terem veiculado parâmetros diferentes, eles são equivalentes. Os dois óculos de realidade virtual possuem uma angulação que, contada a partir dos olhos “retos” e tomando como base a ponta do nariz, chega a superar os 90°. Se considerarmos que o olho humano tem um campo de visão de 95°, ambos os dispositivos possuem um alcance quase total da visão dos jogadores.
Por fim, outro aspecto relevante a ser observado é a ausência, pelo menos por enquanto, de um sistema de áudio no Oculus Rift. Isso significa que além dele será preciso utilizar um fone de ouvido ou headset independente para obter uma melhor experiência sonora. O seu concorrente conta com um sistema com efeitos tridimensionais que, segundo a Sony, chegam a “simular o ouvido humano”.
Via BJ
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