Em 2013, um desenvolvedor independente apresentou ao mundo uma novidade que chamou muito a atenção de todos. Tratava-se do Phonebloks, um projeto que permitia aos consumidores construir seus smartphones da maneira que achassem melhor, uma vez que eles eram criados em blocos modulares e facilmente substituídos. A ideia foi tão boa que inspirou a Google, que então criou o Project Ara.
Quase três anos depois, o LG G5 já foi lançado com módulos, e agora o Moto Z deve ser o próximo a receber a novidade — sendo uma herança que a Google deixou para a Motorola antes de vendê-la para a Lenovo. E você acha que todos estão felizes com isso? Não estão, não! Inclusive, o próprio idealizador do Phonebloks afirma que as coisas estão muito aquém do que deveriam estar.
Em seu site, Dave Hakkens falou sobre a verdadeira função de um aparelho modular e disse, referindo-se à Google: "Não foque em fazer o próximo smartphone que venda muito, mas sim em criar um smartphone do futuro. Verdadeiramente, um celular para todo o mundo!".
Deveria ser mais modular
Ele também relembrou que a empresa poderia fazer melhor, pois é detentora de todo o controle de seu ecossistema. Com isso, a empresa de Mountain View deveria mostrar mais empenho em trazer soluções de verdade aos consumidores. Para Hakkens, os celulares modulares deveriam também baratear a manutenção, e não tornar tudo mais caro.
Conceito de Hakkens
Ele relembra que a ideia dos módulos do Phonebloks era a de tornar os aparelhos totalmente modulares, sendo que até mesmo as funções básicas seriam assim. Ao contrário disso, hoje os módulos surgem como funções adicionais e acabaram se tornando um aditivo nos preços dos aparelhos. Será que o sistema de Hakkens daria certo no mercado?
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