Review: monitor AOC D2369VH/BS

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Com uma proposta simples e absolutamente voltada ao entretenimento, o monitor D2369vh/BS, da AOC, segue a cartilha da marca ao entregar uma tela com aspecto clean e sóbrio, sem firulas, sem bordas grandes e com extremidades muito bem delineadas.

A linha de monitores da empresa costuma ser um destaque à parte. A AOC tem investido em tecnologias objetivas em seus monitores, sem necessariamente se preocupar com aspectos que, ao consumidor final, são fúteis e se apresentam em excesso.

O modelo D2369vh/BS, que está bem inserido no mercado, se destaca pela versatilidade no quesito entretenimento e pelos menus intuitivos que entregam pré-configurações adequadas para o conteúdo sendo consumido. O 3D, aliás, é a cereja do bolo nesse quesito.

Aprovado

Design sóbrio e clean, sem firulas

Com bordas pequenas e botões absolutamente escondidos na parte frontal, o D2369vh/BS tem um aspecto limpo que se adapta a praticamente qualquer ambiente.

A mistura de três bordas pretas (laterais e parte de cima) com o prateado permite uma combinação simples e muito bonita. Os botões ficam estrategicamente alocados na parte frontal, embaixo, ocultos a nossos olhos.

As conexões traseiras (duas conexões HDMI, uma VGA e entrada para o cabo de força) estão bem alocadas, com o espaçamento adequado, e o destaque fica por conta de duas portas HDMI, algo que ainda não é tão difundido em monitores (que ainda têm a cultura de uma conexão apenas).

DCB Picture Boost: cores inteligentes

Um dos principais aspectos no tratamento das cores fica por conta do DCB Picture Boost. Graças ao recurso, o monitor detecta, de forma inteligente, as saturações e nuances de cores exibidas na tela, sem distorções e sem qualquer agressividade aos nossos olhos.

Geralmente, costumamos torcer o nariz para ajustes automáticos que dinamicamente alteram o conteúdo da tela, ainda que rapidamente. Aqui, os ajustes são sutis, e os pixels fazem combinações rápidas – algo que vem a calhar com o tempo de resposta, que é de 5 ms. A base firme ajuda o monitor a não "sacudir" enquanto digitamos ou usamos o mouse com mais empolgação – aliás, essa base é um destaque à parte, mais robusta do que o normal:

Bom desempenho em games e entretenimento

Em função do contraste dinâmico de 20.000.000:1 e da frequência de 170 MHz, o desempenho com entretenimento é versátil. Esta é a melhor palavra: versatilidade. Há frequências maiores no mercado, sim, mas, em nossos testes, o famigerado “efeito ghosting” não foi acachapante.

A verdade é que a tela, por ter um aspecto esmaltado (e não fosco), entrega cores mais vívidas e uma responsividade maior. Aliando esse dinamismo ao bem-vindo 3D, que se mostrou bastante confortável também, a experiência é gratificante.

Reprovado

Tela espelhada

Por não ser fosca, a tela, bastante espelhada, pode atrapalhar tarefas específicas. Para quem trabalha com tratamento de imagens, por exemplo, o desempenho pode não ser legal.

O DCB Picture Boost é interessante para o usuário “descompromissado” e, portanto, não rende muito a quem trabalha com os olhos.

Em outras palavras, o monitor é voltado para o entretenimento – e atenção: jogadores de shooters podem se encrencar com as imagens do reflexo também.

Baixa luminosidade

Essa característica praticamente acompanha o ponto anterior. Pelo fato de a tela ser muito espelhada, a luminosidade é um problema aqui. Quem trabalha com renderização, por exemplo, não consegue atingir o patamar desejado.

Além disso, o jogo de tons pretos e brancos fica sutilmente desbalanceado justamente pelo alto reflexo. Apesar de isso ser configurável no menu, esse é um daqueles atributos que sempre vão pedir uma recalibragem.

Vale a pena?

Considerando o custo-benefício, sim, o d2369vh/BS vale a pena. O preço nas principais revendas gira em torno de R$ 650 – R$ 850. É um monitor recente, que agrega características de entretenimento e, principalmente, objetividade na exibição deles, numa tela clean e sem firulas.

Um usuário profissional que lida diretamente com o tratamento de imagens não é o cliente-alvo aqui. Se você usa para games, filmes ou outros conteúdos de entretenimento, vai fundo – e o “espelho” é até bom para isso. A AOC só seguiu a cartilha que construiu há muito tempo.

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