iPhone 16 é banido na Indonésia; entenda o motivo

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Imagem: GettyImages

O governo da Indonésia proibiu de forma oficial o uso do iPhone 16. Qualquer pessoa que tenha o aparelho da Apple no país agora está cometendo uma irregularidade, e o banimento vale até mesmo para aparelhos comprados no estrangeiro.

A agência local equivalente à Anatel não aprovou a homologação dos dispositivos. Além disso, a Identidade de Equipamento Móvel Internacional (IMEI) não foi emitida, o que significa que o iPhone 16 comprado fora do país também não pode ser ativado na região.

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Outros produtos da Apple lançados nos últimos meses também não receberam a certificação e seguem irregulares, como o relógio inteligente Apple Watch Series 10. A Apple já entrou com o pedido de regulamentação dos dispositivos, mas a questão vai além de questões técnicas.

Por que o iPhone 16 foi banido na Indonésia?

A proibição dos smartphones na Indonésia não tem a ver com motivos técnicos, mas políticos. O governo acusa a Apple de não cumprir integralmente com acordos de investimento na região.

De acordo com o jornal The Economic Times, a Apple planejava investir o equivalente a R$ 618 milhões na moeda local do país em conteúdo e infraestrutura, mas por enquanto apenas parte do valor — aproximadamente R$ 540 milhões na cotação atual — teria sido repassado.

Em abril, o CEO da Apple, Tim Cook, visitou a capital Jacarta e indicou que a empresa iria "cogitar" a abertura de fábricas locais para produzir e montar aparelhos no país — ampliando uma aliança que começou ainda em 2019. Porém, nenhum contato com o governo foi formalizado após isso.

A Indonésia estabelece como lei que empresas estrangeiras presentes no país atinjam certos pré-requisitos para comercializar seus produtos, incluindo destinar uma porcentagem do valor aplicado em compromissos e investimentos regionais.

No caso da Apple, ela deveria abrir no país as chamadas Apple Academies, que são instituições voltadas para pesquisa e desenvolvimento e facilitam as operações locais. Por enquanto, a companhia não se manifestou oficialmente sobre o caso.

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