Novo iPad mini usa versão 'limitada' do chip A17 Pro da Apple

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Um dos destaques do anúncio do iPad mini na última terça-feira (15) pela Apple foi a presença do chip A17 Pro entre as especificações técnicas. Só que o site MacRumors trouxe a informação de que o componente não é exatamente a mesma versão encontrada em celulares como o iPhone 15 Pro.

De acordo com a matéria, o novo iPad mini muito provavelmente usa uma versão de potência reduzida do A17 Pro. Isso porque a descrição do produto traz a informação de que o conjunto é formado por seis núcleos de processamento (CPU) e cinco núcleos gráficos (GPU), um a menos do que o chipset original.

Até o momento, a Apple não se pronunciou sobre o caso e não costuma comentar especificações técnicas dos produtos.

O detalhe nas especificações do novo iPad mini. (Imagem: Apple/Reprodução)O detalhe nas especificações do novo iPad mini. (Imagem: Apple/Reprodução)Fonte:  Apple 

O novo iPad mini já entrou em pré-venda nos Estados Unidos e teve os preços divulgados no Brasil, ainda sem data para o início da comercialização. Por aqui, ele custa a partir de R$ 5.999 na versão de 128 GB.

O tablet traz uma tela Liquid Retina de 8,3 polegadas com revestimento antirreflexo, além de câmeras de 12 MP (uma traseira e a outra frontal) e suporte para a futura plataforma Apple Intelligence.

O que isso significa?

Os chips A17 Pro do iPad mini muito provavelmente são resultado do processo conhecido como "binning". Nele, uma fabricante de semicondutores reaproveita processadores estocados que ainda não foram usados — especialmente os que saíram da fábrica com um núcleo defeituoso, que é desligado em definitivo.

Como o processo de produção é caro e o descarte de componentes representa um grande prejuízo, é comum que esses chips sejam utilizados novamente em outros dispositivos.

No caso do novo iPad mini, ainda não há análises de desempenho para determinar qual a exata diferença do núcleo a menos na performance do aparelho em jogos ou audiovisual.


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