Patente da Apple troca espelhos retrovisores de carros por câmeras avançadas

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O projeto da Apple de lançar um carro elétrico e autônomo está oficialmente encerrado há alguns meses. Porém, algumas patentes da companhia relacionados ao setor automotivo seguem em fase de registro — e uma delas com bastante potencial para aplicação prática acaba de ser liberada para a companhia.

A tecnologia envolve o sistema de monitoramento das proximidades pelo motorista, incluindo o que está na traseira e nas laterais. Entretanto, em vez de usar espelhos retrovisores, como é o mais comum nesses veículos, a ideia é fazer isso com um sistema mais avançado.

Uma das ilustrações da patente com a localização das câmeras. (Imagem: Patently Apple/Reprodução)Uma das ilustrações da patente com a localização das câmeras. (Imagem: Patently Apple/Reprodução)Fonte:  Patently Apple 

A proposta da patente envolve substituir os espelhos por um conjunto de câmeras localizados onde os espelhos costumam ficar. Esse equipamento seria usado principalmente por garantir maior ângulo de visão e visibilidade aprimorada, inclusive de noite ou em dias de neblina intensa.

O conteúdo transmitido em tempo real ficaria em uma projeção realizada direto no vidro frontal do carro, próximo ao para-brisas, para que o motorista tenha as imagens sempre visível no seu campo de visão.

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Atualmente, sistemas inteligentes de câmeras similares fazem a projeção no painel do veículo — o que pode gerar distrações ou não ser visto tão rapidamente pelo condutor.

O fim do "Apple Car"

Rumores sobre o lançamento de um veículo autônomo e elétrico pela Apple começaram a circular em 2014. Ao longo dos anos, a empresa confirmou que ao menos tinha um projeto no setor — divisão conhecida como "Project Titan" — e uma equipe dedicada ao seu desenvolvimento.

Após vários problemas de projeto e dificuldades na aprovação de um protótipo, o plano de criar e vender um carro elétrico foi cancelado para que a companhia focasse em projetos mais concretos. Como resultado, cerca de 600 funcionários foram demitidos e outros foram realocados para outras divisões.

Como a patente foi oficializada, a companhia agora pode licenciá-la via pagamento de royalties para montadoras interessadas em transformar a tecnologia em realidade.

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