A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) da Polícia Federal realizou a apreensão de um fuzil antidrones em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Um homem foi preso em flagrante na operação, que foi feita em conjunto com a Receita Federal.
De acordo com o comunicado oficial, o modelo foi importado de forma ilegal via Correios. Foi a própria Receita Federal que identificou o pacote, a partir de "uma remessa internacional oriunda de país da Ásia". Já sob observação, o suspeito foi detido logo após a retirada da encomenda em uma agência.
O rifle antidrones apreendido pela PF.Fonte: Polícia Federal
Após a prisão nesta segunda-feira (15), o homem foi conduzido para a Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Ele agora aguarda a decisão da Justiça.
Equipamento virou ferramenta para crimes
Usado para abater drones, os rifles são considerados produtos controlados no país. Eles operam a partir da frequência usada por esses equipamentos para navegação, permitindo que outra pessoa "sequestre" o sinal e tome posse do equipamento.
A comercialização, posse e emprego desse tipo de aparelho deve obrigatoriamente passar por aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ele é usado principalmente para segurança, evitando espionagem e problemas de tráfego aéreo.
Segundo a Polícia Federal, esse tipo de arma foi adotada pelo crime organizado "para o monitoramento do espaço aéreo das comunidades em que atuam". Dessa forma, é possível impedir que drones da polícia ou de facções rivais sobrevoem um território.
Na posse presidencial de Lula em 2024, a própria PF usou uma arma chamada DroneGun Tactical para derrubar equipamentos irregulares que sobrevoavam Brasília no momento da cerimônia.
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