Um estudo realizado pela Secure Data Recovery indicou que, em geral, as unidades de disco rígido (HDDs) fabricadas antes de 2015 parecem ser mais duráveis e resilientes do que produtos mais novos. O estudo envolveu a análise de 2.007 dispositivos danificados ou defeituosos que foram recebidos pela empresa de recuperação de dados em 2022.
A companhia atribui a diferença de durabilidade à pressão dos fabricantes para aumentar as capacidades de armazenamento e velocidades de acesso, levando a decisões de design difíceis e compensações. Os discos rígidos modernos são limitados em tamanho, portanto, devem ser mais compactos, o que pode levar a danos mecânicos e desgaste.
As unidades de HDD foram analisadas com base no número de horas de ativação verificadas pelo engenheiro, a contagem atual de setores pendentes das unidades e outros fatores relacionados ao seu desempenho e durabilidade. A amostra incluiu as marcas Western Digital, Seagate, Hitachi, Toshiba, Samsung e Maxtor com capacidade entre 40 GB e 10 TB.
Tecnologias SMR x CMR
Mudança de tecnologia nos HDDs reduziu a vida útil das unidades, de acordo com a Security Data Recovery. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Fonte: GettyImages
Até 2015, os HDDs usavam a tecnologia Conventional Magnetic Recording (CMR), onde as informações são gravadas em faixas separadas e paralelas no disco rígido. O método foi substituído pelo Shingled Magnetic Recording (SMR), que grava os dados em faixas sobrepostas, o que possibilitou unidades com armazenamento acima de 20 TB.
Embora a tecnologia SMR possa oferecer maior capacidade de armazenamento, a solução tem algumas desvantagens em comparação com a tecnologia CMR. Os discos rígidos com SMR são mais vulneráveis a erros lógicos devido ao design intrincado, que pode levar a degradação mais rápida e reduzir a vida útil do disco.
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