Após o Galaxy Unpacked nesta semana, TM Roh, presidente da divisão mobile da Samsung, conversou com o The Washington Post sobre o futuro da marca. O executivo falou brevemente sobre um futuro dispositivo de “realidade estendida”.
Em desenvolvimento, o novo produto da empresa sul-coreana reúne elementos de realidade aumentada, virtual e mista. Para mais, o gadget será fruto de uma parceria com o Google e a Qualcomm.
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TM Roh durante o evento Galaxy Unpacked, na última quarta-feira (1).Fonte: Samsung/Divulgação
Roh diz que a Samsung está criando um dispositivo com tela vestível usando tecnologias que “refletem diferentes maneiras de olhar fisicamente softwares, serviços e o mundo ao redor". Então, o projeto terá uma colaboração estratégia da Qualcomm no desenvolvimento do processador.
Segundo o executivo, o aparelho deve usar uma versão ainda não anunciada do Android. Supostamente, esse será um sistema operacional do Google especificamente para gadgets vestíveis com telas.
Representantes da Qualcomm e do Google disseram estar felizes em ajudar a construir uma “nova geração de experiência de computação imersiva”. Bem como, as empresas enxergam uma oportunidade de “impulsionar o futuro da internet espacial”.
Por fim, Roh menciona que o dispositivo de realidade estendida também envolve uma parceria com serviços da Meta e da Microsoft. Contudo, o executivo não se aprofundou no assunto.
Headset HMD Odyssey+ foi um dos últimos lançamentos da Samsung voltado para o mercado VR.Fonte: Samsung/Divulgação
Retorno ao mercado de headsets de realidade virtual
Fazendo mistério, Roh não informou uma possível janela para a revelação do aparelho de realidade estendida da Samsung. Contudo, o executivo disse: “Estamos chegando lá, mas não estamos muito distantes”.
Vale lembrar que a sul-coreana já possui experiência em equipamentos com telas vestíveis. Por exemplo, em 2015, a marca lançou o aparelho Gear VR que usava o smartphone como tela para uma experiência imersiva.
Em 2017, a empresa lançou os óculos de realidade mista HMD Odyssey que contava com o auxílio de computadores. Entretanto, com o crescimento das rivais Oculus/Meta e HTC, a companhia deixou o mercado em 2018.
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